Cultura

MeditaÁ§Á£o Templária

Antes de mais, convém entender a razÁ£o primeira do nosso objectivo maior nestas actividades práticas – a Causa Templária (o Graal), ou seja, tentar encontrar a resposta Á  pergunta que todos fazemos, mas Á  qual ninguém conseguiu encontrar ainda a resposta adequada. E é dessa forma que conseguiremos alcanÁ§ar o objectivo fulcral.
Se pesquisarmos em um Dicionário de Termos, encontramos os seguintes sinónimos para a palavra «MeditaÁ§Á£o»: pensar sobre; considerar, ponderar; projectar, planear; reflectir, pensar. Enfim, tudo termos que podemos colocar no prato das palavras da chamada pausa – parar para algo.
Nesta vida moderna sempre tÁ£o irrequieta, por vezes podemos fazer um pequeno e simbólico exercício daquilo que posso considerar de meditaÁ§Á£o externa: sentados num banco de jardim, defronte de uma rua agitada pelo trÁ¢nsito, olhemos para um ponto fixo a meio da estrada.
Deixemo-nos levar pelo pensamento que coloca a questÁ£o: «será que alguém, entre todos os que aqui passam, acelerados, estressados, com cara de Á¢nsia, vai para algum lado?»
Parece óbvia a resposta, mas, na realidade, matutemos outra vez naquilo que se pergunta. Apesar de, aparentemente, dada a deslocaÁ§Á£o tÁ£o rápida, a vontade firme de chegar, será que, na realidade, algum deles vai a algum lado?
Ninguém que queira chegar demasiado rápido, seja aonde for, lá conseguirá chegar. A resposta reside na pausa, na ponderaÁ§Á£o. Imagine-se o indivíduo que sai de casa mais rápido que o próprio pensamento, a quem estará ele a tentar enganar? A si mesmo, obviamente.
O que é efectivamente a meditaÁ§Á£o? Trata-se de um dos mais antigos métodos da Humanidade, utilizada, desde a Pré-história, até aos tempos actuais. Á‰, realmente, uma maneira de, através da pausa, olhar para o seu próprio interior, em busca de algo que, apesar de estar sempre ali, dificilmente encontramos.
Todos sabemos que, reconhecidamente, a meditaÁ§Á£o é fundamental para o ser humano. E porquÁª? Porque o Homem, na sua plenitude, alcanÁ§ou a sua própria evoluÁ§Á£o Á  conta de algo tÁ£o simples que, hoje em dia, nos parece de todo uma perda de tempo – a meditaÁ§Á£o. Talvez nÁ£o da forma como hoje a entendemos, mas, ainda assim, sempre sendo considerada a «arte da pausa», como gosto de a apelidar.
Por isso mesmo, se repararmos com atenÁ§Á£o, os bebés apreciam tanto a sua pausa, o suposto «olhar para o infinito», perdidos em divagaÁ§Áµes que, aos nossos olhos apressados, agitados, ansiosos, nos parece algo de fora do comum. Mas o bebé, na sua sublime arte, proporcionada pelo facto de surgir «virgem», isto é, ainda nÁ£o corrompido pela mÁ£o negra da Humanidade, do seu dia-a-dia, vem formatado para fazer a sua pausa, entre uma sesta e a alimentaÁ§Á£o – dois aspectos do chamado vértice fundamental da sobrevivÁªncia humana, ao qual se junta a meditaÁ§Á£o, ou «pausa».
Muitos mais exemplos poderiam ser fornecidos, mas, para já, e dada a importÁ¢ncia transcendental de seguir directo ao aspecto que nos move neste Módulo, fiquemo-nos por aqui.
Sabemo-lo, sem sombra de dúvida, hoje em dia que a meditaÁ§Á£o é um processo de libertaÁ§Á£o da consciÁªncia individual, que todos nós podemos praticar, sem qualquer incómodo para outrem e, essencialmente, disponível para todos, independentemente das condiÁ§Áµes sociais. Por isso mesmo, denota, igualmente, o seu apego Á  profundeza da alma, ao essencial do ser humano, Á  sua génese.
NÁ£o quero, com esta actividade prática, torná-lo em especialistas nas sabedorias orientais, nem tÁ£o pouco nos métodos YOGA. Este exercício é, acima de tudo, destinado a todos aqueles que pretenderam assumir a responsabilidade de conhecer um pouco mais desta Ordem, ao mesmo tempo, militar e religiosa, de forÁ§a e de fé.
Assim sendo, o exercício que se segue terá de ser encarado, primordialmente, da seguinte maneira:
1º) O interessado deverá sentir real vontade em «fazer uma pausa». Atente-se no conteúdo intrínseco da expressÁ£o. Á‰ muito importante!
2º) O interessado nÁ£o deverá colocar a hipótese de que, com este singelo exercício, entrará em uma espécie de transe ou exaltaÁ§Á£o dos sentidos. NÁ£o é esse, volto a frisar, o objectivo, nem tÁ£o pouco o irá alcanÁ§ar, pelo que, nesse caso, será melhor abandonar o exercício.
3º) O interessado deverá sentir necessidade interior de uma pausa diária, de tirar alguns minutos do seu apressado tempo, para pensar em si, ou em algo mais. Deverá sentir o forte desejo pessoal de ir ao encontro do seu Á¢mago.
4º) Sem as condiÁ§Áµes atrás referidas, jamais conseguirá concretizar o verdadeiro intento do exercício prático que a seguir se foca especificamente.

Objectivo: Entender a causa Templária (o Graal)

Como foi referido atrás, há uma pergunta que muitos fazem, mas ninguém, independentemente dos anos de estudo do tema, conseguiram ainda responder, de uma maneira concreta e sem dar azo a novos pedidos de explicaÁ§Áµes: o que é a «Causa Templária»? Ou seja, colocando de outro modo, porque razÁ£o surgiram os Templários – terá sido obra do acaso ou algo superior os motivou? Estaremos, conforme alguns defendem, perante um suposto projecto extraterrestre, de colocaÁ§Á£o na Terra de meia dúzia de iluminados? Estaremos, por outro lado ainda, perante um conjunto de homens que obtiveram informaÁ§Áµes Á s quais a grande maioria das pessoas nÁ£o deveria ter acesso, sob pena do Mundo desabafar em confusÁ£o infinita? Ou, ainda em outra hipótese, estaremos perante um mero grupo de cavaleiros armados que se interessou apenas pela luta armada em nome da fé cristÁ£? Estas sÁ£o algumas das teorias mais focadas nos dias que correm. E o caro amigo, o que pensa? Seja como for, este exercício pretende que a sua mente se liberte ao ponto de tentar encontrar a resposta, concentrando-se de tal maneira no objectivo, que o consiga.
Tratam-se, ambos, de exercícios muito simples, os quais poderÁ£o ser conseguidos por qualquer pessoa, independentemente da idade.

1º Passo: Escolher o ambiente. Neste caso, em virtude da especialidade do mesmo, sugerimos que o faÁ§o num local amplo, em cima de um colchÁ£o. Convém, no entanto, que o colchÁ£o tenha cores alegres, mas nÁ£o inteiramente garridas, provavelmente o azul e derivados de vermelho sejam as mais aconselháveis.
2º Passo: O que vestir. Opte por roupas leves. Um pijama ou um fato de treino sÁ£o as opÁ§Áµes mais correctas.
3º Passo: A colocaÁ§Á£o do corpo. Visto que este exercício se chama, «Fonte do Pentagrama» – símbolo que, como veremos adiante, é representado por cinco pontas. Portanto, a configuraÁ§Á£o do corpo deve ser a seguinte: para um alinhamento correcto com as posiÁ§Áµes astronómicas, os cinco membros independentes do corpo deverÁ£o encontrar-se, o mais simetricamente possível, afastados, formando, com o corpo, a chamada estrela de cinco pontas, ou «Signo de SalomÁ£o». Desta maneira, ambos os braÁ§os e pernas deverÁ£o encontrar-se afastados, com o aluno deitado, totalmente, em cima do colchÁ£o.
4º Passo: DuraÁ§Á£o do exercício: Cerca de quinze a vinte minutos. Este tempo inclui, naturalmente, um período inicial de preparaÁ§Á£o da mente, e o período final, de maior consciÁªncia interior e de renúncia ao exterior.
5º Passo: Concretizar o exercício: Tal como em todas as suas meditaÁ§Áµes, o indivíduo deverá fechar os olhos e concentrar-se num esvaziamento total da mente. RespiraÁ§Á£o profunda, e ritmada, necessita-se. Olhar, com o cérebro, para o infinito, o vazio branco que flutua dentro de nós. A pouco e pouco, fixar, entÁ£o, o objectivo: descobrir a Causa Templária. A pouco e pouco, sentirá o afluxo do essencial e rejeitará o provisório. Ao fim de pouco mais de quinze minutos de meditaÁ§Á£o, sentir-se-á melhor consigo mesmo e poderá ter encontrado a resposta Á  questÁ£o que tantos procuram responder. 6º Passo: Para terminar, bastará apenas respirar calma e prolongadamente. Este pormenor é importante, por forma a nÁ£o quebrar abruptamente a calma e paz interior, agredindo o eu-interior.

Esperamos que, de alguma maneira, este simples exercício de relaxamento possa ter sido do seu agrado. O mesmo surgiu, principalmente, pelo apelo de muitos, no tocante a uma meditaÁ§Á£o templária. Nada do que atrás foi descrito existe para ser transcendental. Qualquer um pode fazÁª-lo, qualquer pessoa pode tirar algum do seu tempo para relaxar um pouco. NÁ£o embarquemos em pseudo-teorias megalómanas de «profetas do nada». O presente exercício é a prova cabal de que qualquer um pode relaxar, sem ser necessário ir atrás do desconhecido.
Meditar é algo que está dentro de cada um.

Sobre el Autor

Jordi Sierra Marquez

Comunicador y periodista 2.0 - Experto en #MarketingDigital y #MarcaPersonal / Licenciado en periodismo por la UCM y con un master en comunicación multimedia.